O presidente da Associação Nacional de Farmácias, João Cordeiro, anunciou hoje a suspensão da campanha de substituição de medicamentos de marca por genéricos mais baratos sem autorização do médico.
Em conferência de imprensa, o responsável adiantou no entanto que os doentes vão continuar a ser informados do valor que poupariam se esta substituição fosse feita e que tal informação constará da afctura dos medicamentos.
Ontem durante as comemorações do Dia Mundial da Saúde, a ministra Ana Jorge anunciou que o Serviço Nacional de Saúde não pagará às farmácias a comparticipação dos medicamentos que forem substituídos pelo genérico mais barato sem autorização do médico. A medida, a primeira decisão efectiva contra a decisão da ANF, pode ter levado a que a associação recuasse.
(o nosso estimado governo zela pelos nossos interesses ou pelos interesses das empresas farmacêuticas? ou pelos interesses dos médicos? não percebo nadinha de nada...)
Em conferência de imprensa, o responsável adiantou no entanto que os doentes vão continuar a ser informados do valor que poupariam se esta substituição fosse feita e que tal informação constará da afctura dos medicamentos.
Ontem durante as comemorações do Dia Mundial da Saúde, a ministra Ana Jorge anunciou que o Serviço Nacional de Saúde não pagará às farmácias a comparticipação dos medicamentos que forem substituídos pelo genérico mais barato sem autorização do médico. A medida, a primeira decisão efectiva contra a decisão da ANF, pode ter levado a que a associação recuasse.
(o nosso estimado governo zela pelos nossos interesses ou pelos interesses das empresas farmacêuticas? ou pelos interesses dos médicos? não percebo nadinha de nada...)
10 comentários:
É aberrante. Tu respondeste na adenda. Mas sabes a melhor? Os farmacêuticos há imenso tempo que dão os genéricos a quem os pedir. E vão continuar a fazê-lo, porque no bolso de cada um, manda o próprio. O que significa que se chegares lá com um "original" receitado, mas preferires o genérico, eles não o negam. Agora pergunto-me: para quê esta salgalhada toda? E a que propósito vêm estas prostitutas do Governo (ouvi num filme, este fds, lol) defender o lóbi das farmacêuticas?
Não tem explicação!! Ou até tem! E as viagens dos médicos pagas pelas farmaceuticas?!!? Como é que ia ser!??!
Isto é vergonhoso! E pior..nas nossas caras!!!
luz, a questão é o governo vir agora - às claras - sancionar uma medida que deveria ser aplaudida de pé!
Inês, pois claro. Pq as faramacêuticas sustentam muito pançudo!
Oh... ainda estás na tua fase naif, maninha?!? :-P
Olha que também as farmácias não fizeram isto só pelo nosso bem caso contrário também elas poderiam baixar a margem de lucro que têm na venda de medicamentos. Parece-me que esta é uma das campanhas a que podemos chamar de demagógicas. Agora uma coisa é certa nós utentes temos de reclamar junto dos médicos que nos deem genéricos sempre que é possivel e segundo me dizem que de quimica percebo pouco nem sempre é possivel... é preciso ter cuidado com isso!
quando escrevi "sancionar" queria, de facto, dizer "opôr-se a" (como me lembrou e bem o meu irmão, sancionar é aprovar e não o oposto)
márcia, acredito que sim...mas não aceito que os médicos prescrevam medicamentos "de marca" quando podem prescrever outros a metade do preço!
Eu diria que do negócio dos medicamentos nós não sabemos nem metade.
Estive há pouco num jantar de velhos amigos, alguns deles tornaram-se médicos e todos estes médicos preferm passar receitas dos medicamentos originais.
Um médico quando passa uma receita tem a indicação do valor de todos os medicamentos e há até genéricos que são mais caros que o original.
Há genéricos bons e os médicos sabem quais são, mas também há muitos extremamente maus, com doses erradas, publicidade enganadora e afins.
E também não são só os médicos a ir de viagem paga pela empresa farmacêutica, muitas farmácias são encorajadas a vender determinado genérico.
E não imaginam as histórias que eu ouvi destes médicos irem investigar o porquê de determinada farmácia vender dito genérico em vez do medicamento receitado e até passarem auto-receitas e verem o que lhes dão na farmácia sem sequer lhes perguntarem se querem genéricos...
Enfim, o ideal é ter alguma confiança nos profissionais prescritores à nossa volta, sejam eles médicos sejam farmacêuticos.
Nesta questão ainda não me decidi.
Quando introduziram os genéricos, havia a desconfiança de que poderiam ser menos eficazes, etc. Para que o povo os aceitasse, ficou assente que seria o médico, juntamente com o utente, a decidir se poderia ser, ou não, substituido na farmácia pelo seu genérico, bastando para isso que o médico o assinalasse.
A mim parece-me, por enquanto, que assim é que deveria continuar a ser: na altura da prescrição, o médico autorizava o genérico e pronto. Se visse inconviniente nisso, explicava o porquê e tudo estava resolvido.
O médico é que realmente sabe porque é que está a receitar o medicamento e pode acontecer que o seu genérico não seja exactamente igual para o efeito.
Vou continuar a seguir este tema.
Inês, levantaste um tema interessante.
Assisti a esta polémica com atenção. Acho que existem também aqui algumas questões legais, relativamente aos farmacêuticos "desautorizarem" os médicos, que não querem que o seu doente tome genéricos.
Pois, mas sabias que a ANF acabou de lançar uma nova marca de genéricos?...
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