ontem à noite chorei.
chorei, chorei, chorei, chorei.
chorei de revolta, de amor, de saudade, de dor.
chorei tanto que, tal e qual um bebé, mais de uma hora depois de ter parado de chorar ainda soluçava.
chorei e falei de tudo o que me vai na alma. da injustiça, da dor, da força do meu pai, da sua luta, do amor imenso pelos netos, do seu D. Diogo, do hospital, da saudade que agonia...
chorei e aninhei-me nos braços que me aquecem.
ainda não aceitei. ainda não aceito. a verdade é que não quero aceitar.
mas hoje, apesar da tristeza e da dor e da saudade...hoje acordei menos desesperada.
(uma semana)