aqui.
(estou sem palavras para qualquer comentário. bonito demais. corajoso demais.)
(admiro-te como a poucas pessoas e sinto um orgulho enorme em ser tua amiga.)
(estou sem palavras para qualquer comentário. bonito demais. corajoso demais.)
(admiro-te como a poucas pessoas e sinto um orgulho enorme em ser tua amiga.)
20 comentários:
Já tinha visto que ela escrevera o relato. Em vez de ler à pressa, guardei-o para um momento mais calmo. Agora.
Ando a acompanhar em silencio esse blog já algum.
É uma mulher de grande valor uma grande mãe...
Gostei muito do relato do nascimento da Jasmim.
Uma pequena delícia, no meu dia com alguns amargos de boca...
Que inveja pá. Só queria ter a coragem dela! Lindo mesmo.
beijinhos
(sê sempre bem vinda lá ao meu canto!)
simplesmente impressionante e deveras muito mas muito emocionante.
Realmente nós às vezes complicamos o que é simples, o dar à luz. Apesar de tudo eu nunca o conseguiria fazer, só se fosse um acaso e sinto pena por não o ser capaz. Concerteza tiraria um maior proveito daquele momento mágico.
Só uma pergunta: E se o bébe tivesse o cordão à volta do pescoço, estivesse em sofrimento e não conseguisse sair? Quais poderiam ter sido as consequências?
Bjs
Fia
Adorei, também!
:)
Tive a oportunidade de conhecer a Doula Luísa pessoalmente e ela é uma querida, muito calma e serena, consegue transmitir uma segurança incrivel.
Jinhos e bom fim de semana
ó comadre, até me babo...
;o)
coragem, coragem, se me permites, é mmo parir num hospital português... se tivesse sido o caso, no parto da Jasmim, acho que me passava, havia de gritar que nem uma perdida, exigir epidural e todas as drogas anestésicas que por lá houvesse... sem dúvida esta não é uma questão de coragem, é antes, e infelizmente, uma questão de responsabilidade assumida, já que em Portugal não há nenhum tipo de apoio ao parto domiciliar.
Em relação ao comentário da Fia e à pergunta sobre o cordão: é muito vulgar crianças nascerem com cordão à volta do pescoço... as BOAS parteiras, experientes, estão muitíssimos habituadas a retirar essas circulares, se o cordão for suficientemente comprido, senão, cortam-no e puxam o bebé... se quiseres esclarecimentos em relação a isso, dou-te o contacto da D. Glória, parteira há mais de 30 anos, que faz partos domiciliares e que já apanhou de tudo: bebés com uma e duas circulares, partos de gémeos, partos pélvicos... ela pode esclarecer-te.
Em relação ao sofrimento do bebé... a maior parte das vezes em que, em partos hospitalares o bebé se encontra em sofrimento é devido, precisamente, a muita intervenção: oxitocina artificial, falta de liberdade de movimentos da mãe, ruptura artificial das membranas, etc, etc, etc...
Há situações em que o hospital salva vidas, sem dúvida, mas uma gravidez normal dificilmente levará a um parto que seja um caso patológico, se se deixar que o parto se desenrole naturalmente... coisa ainda impossível, infelizmente, nos hospitais portugueses.
Mas tb acredito que as coisas estão a mudar, lentamente, e lá chegaremos a maternidades mais humanizadas, um dia...
;o)
bjs e abraços
obrigada pelo esclarecimento que eu não soube prestar, comadre :)
Antes de mais quero agradecer o teu esclarecimento!:)
Peço desculpa mas sou muito céptica em relação a este tipo de prática, acho que pode ser demaisado imprevisivel.
Os imprevistos podem acontecer e ninguém pode dar a certeza absoluta que vai correr tudo a 100%, nem uma parteira que tem 30 anos de experiência. Porque se lhe pedirmos antes dela fazer o parto que assine um termo de responsabilidade em como tudo vai correr bem com a mãe e bébe de certeza que esta não assina.
Ninguém pode garantir que mesmo que o parto em si corra bem, ninguém garante que o bébe quando nasce não precise de algum apoio respiratório, por exemplo.
Como digo que os imprevistos podem acontecer, no teu caso, a parteira atrasou-se, pelo que entendi (corrige-me se estiver errada) a tua bébe já tinha nascido, ora bem, tiveste a bébe sozinha apenas com a ajuda psicológica de uma doula... Já imaginaste o risco que correram? Lá está...e se o bébe tivesse circulares à volta do pescoço, onde é que estava a parteira para ajudar a resolver essa situação? Sinceramente acho demasiado arriscado.
Eu estou grávida, e não equaciono nem nunca me passou pela cabeça ter o meu bébe noutro local que não seja um hospital. Tenho plena consciência que não vou ter nem de perto nem de longe o conforto da minha casinha, mas em compensação sei que se for preciso alguma intervenção de urgência os médicos estão lá. :)
Para terminar, desejo as maiores felicidades para o recente rebento.
Bjs
Fia
obg, Fia...
felicidades tb para ti e para esse bebé!
sem dúvida que tens razão e que há alguma dose de risco... e esse risco foi assumido por nós, caso a acontecesse alguma coisa a responsabilidade seria sempre nossa. Por outro lado, escapámos a outro tipo de riscos inerentes a partos sujeitos a muitas intervenções que levam a situações de risco e ainda a mais intervenções...
Espero que tenhas a sorte de encontrar uma equipa médica que respeite as necessidades básicas da mulher em trabalho de parto e que esse momento seja tal e qual como desejas e sonhas!
Nada melhor do que sonhos concretizados, em relação a partos e em relação a todas as pequenas grandes coisas da vida...
Bjs e abraços
A Nim sp foi fantástica, sempre!!
Beijo de enxofre
Fia,
só mais uma coisita, desculpa lá voltar à "vaca fria":
se a bebé tivesse uma ou mais circulares á volta do pescoço, o trabalho de parto não seria tão rápido e haveria um paragem do mesmo, o que daria tempo para a parteira chegar e avaliar a situação. Além da parafernália que ela traz com ela (doppler para auscultar o coração do bebé, botija e máscaras de oxigénio, ventosas, linhas, agulhas, tesouras, etc), no caso de necessidade de transporte para o hospital, isso está previsto e existe sempre um plano B, caso seja necessário (estamos a 5 minutos do Hospital mais próximo e tínhamos os contactos de bombeiros e do hospital mmo à mão). Mas já agora, em termos de estatísticas europeias (Inglaterra, Holanda) os partos domiciliares têm probabilidades entre os 0,02% e os 0,05% de hipóteses de acabarem em partos hospitalares com necessidade de intervenção, contra os índices de cesariana das maternidades portuguesas que oscilam entre os 17% e os 30%...
Por essa razão o Holanda já vai em 30% de partos domiciliares apoiados pelo Estado e a Inglaterra quer aumentar a sua percentagem, actualmente nos 10%... andam em processo de certificação de parteiras, coisa que por lá há falta. Já perceberam que o Estado poupa e muito, pois os resultados são melhores...
Isto quase que dá para inverter as coisas e leva a pensar quem é que arrisca o quê...
;o)
"I rest my case", como diria o outro...
se estiveres interessada podes começar a pesquisa por:
http://www.doulasdeportugal.org/pt/home
http://www.humpar.org/
se não estiveres, tb fazes muito bem, de qualquer modo felicidades na mesma!
bjs e abraços
Antes de mais, Inês peço desculpa por estar a voltar a este assunto, se achares que está a mais, estás mais que à vontade para apagar.
Ni, um bébe com circulares à volta do pescoço que é uma situação que pode acontecer de repente, um imprevisto, o bébe rapidamente pode entrar em bradicardia e entrar em sofrimento sem tu dares por isso, podendo causar danos ao seu organismo devido à diminuição da circulação sanguinea, ficando as células menos oxigenadas, podendo provocar danos neurológicos...pode ter consequências dramáticas.
Muitas vezes tem mesmo de se seguir para um caminho mais rápido para salvar o bébe, efectuar uma cesariana de urgência e o tempo que se perde em sair de casa e ir para o hospital?...será que é suficientemente rápido para poder salvar o bébe e quem sabe a mãe?
Nunca são 5 minutos até estares frente a frente com um médico num hospital, telefonar para os bombeiros/ambulância, sair de casa entrar num carro ou ambulância, fazer o caminho para o hospital, conto mais na melhor das hipóteses 15 minutos. Não é muito tempo numa situação de urgência, na qual é requerida a rápida intervenção médica?
Porque será também que havia uma elevada taxa de mortalidade à nascença, nos partos domiciliares não há muitos anos atrás?
Mais uma vez peço desculpa, volto a referir que sou muito céptida nestas questões. Respeito plenamente as decisões de cada um, mas posso não concordar.
Mais uma vezes desejo-vos toda a felicidade! :)
Bjs
Fia
Admiro-a muito pois não sei se teria a coragem de fazer o mesmo...
Ai que discussão mais apetitosa! Não resisto a entrar também!
Fia, pelas tuas palavras deduzo que esta é a tua primeira gravidez, certo? Se tivesses passado já por um parto hospitalar, do mais desumanizado que há, como é naturalíssimo no nosso país, valorizarias de outra forma as palavras da mãe ni... garanto-te! Espreita só o meu testemunho de parto no site da BioNascimento (nascimento da Rita... mãe Sílvia)e verás do que falo! E olha que o meu, na perspectiva médica, até foi muito humanizadozinho e correu muito bem!
Ni, quanto a ti, posso dizer-te que conseguiste aquilo que é para mim o parto de sonho! Ainda hoje o persigo!
;)
Ah, Fia! Só mais uma coisa: lê a Pais&Filhos deste mês, sobretudo a entrevista a Sheila Kitzinger. Não quero que penses que não te entendo, só penso que te falta conhecer um bocadinho melhor o outro lado da moeda...
;)
Olá, dia-a-dia :) (desculpa mas não sei o teu nome) :)
Sim é mesmo a 1ªgravidez, e realmente não conheço o outro lado da moeda, mas, acho que não me perdoaria se tivesse o bébe em casa e lhe acontecesse alguma coisa de mal por não estar disponivel algum equipamento médico. :( Não me iria perdoar!
Tenho consciência que o outro lado, deve ser muito amargo, mas eu prefiro passá-lo e ter a certeza que pelo menos fiz o que achei ser melhor, o que achei estar de acordo com o que acho que é melhor para o bébe, não para mim, mas para o bébe.
Vou dar uma vista de olhos a essa Pais&Filhos. Obrigado!
Beijocas
Fia
Já tinha lido o relato antes, mas não resisti a rele-lo, lindo, lindo!
Só espero qeu o meu, para daqui a 6 meses, seja assim :)
Só mais uma coisa, Fia, Antigamente havia muitas mortes associadas aos partos domiciliares principalmente por não haver saneamento básico e água potável nas casas, o que desencadeava inúmeras infecções... Se pretendes ter o teu bebé num meio hospitalar, o que acho muito bem, sugiro-te uma maternidade pois o risco de infecções causadas por outras pessoas doentes é muito menor... Nota-se que és uma pesoa informada e sem receio de aprender e isso é óptimo, mas se quiseres saber mais sobre o "outro lado da moeda" vais perceber que o nascimento de um bebé é um momento mágico o qul muitas vezes não precisa de intervenções... Nascendo o bebé em casa, num hospital, numa casa de partos (como existe em espanha), o que é importante é a mulher saber que tem a capacidade e o poder de dar a luz o seu filho, como também é importante que sejam respeitadas as vontades da mulher, os seus timmings, etc..
Um grande beijinho à Lia, à Inês e a ti, Fia, pela curosidade e coragem em perguntar :)
Peço desculpa em invadir o espaço, mas:
"em países desenvolvidos, com sistemas de saúde organizados, o risco de morte perinatal para gestantes de baixo risco que têm partos fora de hospitais, é de 3 a 4 vezes maior do que as com partos hospitalares, independente do risco gestacional."
Sobre o parto hospitalar, não há muito a temer Fia. Há que manter sempre o optimismo e alguma boa-disposição. Só isso ajuda a que todos os que se cruzarão contigo se revelem mais prestáveis. Se há uns quantos um bocado tontos - é verdade. Boa sorte para o teu parto. Acho que o truque é esperar o pior dos tratamentos humanos e não nos deixarmos afectar por ele - assim nada pode ser verdadeiramente mau.
Eu adorei o meu parto hospitalar, respectiva oxitocina (sem ela o parto não teria começado sequer), epidural e a atenção dada (e a rapidez do socorro) no bloco para onde fui transportada quando a placenta simplesmente colou (também acontece) e a mim me deu uma coisa assim como quem está mais para lá do que para cá.
Felicidades para a recém-nascida deste post, pais e mana.
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